quarta-feira, 6 de outubro de 2010

BARAKA



Os olhos movem o desespero do homem
que maltratata a vida do outro
em simplório detrimento de si
apenas pela pobre aparência do individualismo.

Os corpos sentem a degradação do homem
que aniquila o sentimento unitário
em demência da des-magnetização do viver
apenas para uma pouca conveniência una.

Os sentidos emudecem o realismo do homem
que insiste em contemplar as atrocidades
ora impostas pela normalidade vivente.

Em fim, o homem se despoja do amor
e se agiganta na forma mais vil
apenas para seu egoísmo apresentar.

Marcio Santos em 30.09.2010

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