Meus Sonhos
Rios que sombream o horizonte
Emudecem o homem que nada
Alimenta o homem que pesca
Encantando o homem que sonha.
Igarapés que são as ruas da história
Inundam as várzeas
Alimentando os pescadores
Encantando os sonhadores.
Margens irraizadas de esperança
Que consomem os tolos
Que emudecem homens
Que amadurecem seres
Que convocam tempos
Que iludem templos
Que secam a maré
Que inundam os olhos
Que trazem dos sonhos
O que dizem da vida…
Rios que sombream o horizonte
E protegem os ribeirinhos
Da história dos cabanos
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